... E inicia-se o fim:
Porta fechada
Porém aberta às nossas ilusões.
Escorrem entre os dedos pequenos
Pequenas lembranças que não caberiam no mundo inteiro.
Deixe-me contar uma estória sem final
Não sei ao certo, onde ela começa
Mas é mais ou menos assim:
“Um rapaz, desses que o mundo esconde atrás da solidão,
Olhava certo dia para o céu.
Falando a si próprio ele disse:
- Como é infinito o meu céu que não é meu!
Num outro dia
Caminhava ao som do vento
E viu um rosto que guardava
Olhos tão lindos aos seus olhos
Que ele repensou:
- Como é infinito o meu céu que não é meu
Mas, bem mais infinito, é o amor que não é meu
E que tomou conta do coração
Que também não é meu
Mas é de todos
De todos e de todo o meu amor
Que nunca tem fim.”
2/02/2006
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